È incrível como o contato diário com pacientes nos ambulatórios, faz com que tenhamos a oportunidade de realizar uma experiência única, a de ''conhecer o outro e a si mesmo''.
Estando frente a frente com seu paciente, obtendo dados de sua história, numa espécie de confessionário onde seus segredos mais íntimos são revelados, aprendemos a lidar com uma mistura de emoções.
Temos que driblar o medo e a insegurança, deles por saberem que somos iniciantes, e nosso, de estar sendo eficientes e atenciosos. A preocupação de sermos invasivos. Sentimentos de culpa, por estar aprendendo em pessoas doentes e frágeis, em sua maioria.
Vivenciamos momentos de grande turbulência sentimental.
Logo no início do curso nos deparamos com as aulas de anatomia, e seus cadáveres. Depois passamos a ter contato direto com pacientes em fase terminal, além de outros com doenças crônicas, que necessitam de intenso acompanhamento. Isso tudo nos coloca de frente com questões ainda não bem resolvidas; como o medo da morte, de adoecer, o de que também envelhecemos.
Com tudo isso a conclusão que chego é que aprendemos muito, a cada pessoa que conhecemos e atendemos, a cada história que nos é contada. Tudo faz aumentar nossa bagagem de experiências, nos faz crescer.
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Nunca tinha parado para pensar como os médicos iniciantes se sente com as suas primeiras experiências com pacientes, pois quando vamos a um hospital estamos sempre angustiados, preocupados em curar a dor, sarar a doença, com isso acabamos descarregando esses sentimentos nos médicos ou enfermeiros que estão sempre lá fortes e saudáveis. Parabéns seu blog está ótimo, com matérias excelentes. Fran
ResponderExcluirPARABÉNS!! VC DISSE TUDO!!!
ResponderExcluirMarcela Dias.